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Benefício por Incapacidade: Doenças que dão direito e pouca gente sabe

Benefício por Incapacidade: Doenças que Dão Direito e Pouca Gente Sabe

Quando falamos em benefício por incapacidade no INSS, muitas pessoas pensam apenas em acidentes graves ou doenças visivelmente incapacitantes. No entanto, a realidade é que diversas enfermidades — inclusive silenciosas ou pouco conhecidas — podem garantir o direito ao auxílio-doença ou à aposentadoria por invalidez.

Neste artigo, vamos explicar o que é o benefício por incapacidade, quem tem direito e quais doenças frequentemente passam despercebidas, mas podem dar direito ao benefício previdenciário.

O Que é o Benefício por Incapacidade?

O benefício por incapacidade é concedido a segurados do INSS que, por motivo de doença ou acidente, estão temporária ou permanentemente incapacitados para o trabalho. Ele pode se apresentar de duas formas:

  • Auxílio por Incapacidade Temporária (antigo auxílio-doença): quando o trabalhador está incapacitado de forma provisória.
  • Aposentadoria por Incapacidade Permanente (antiga aposentadoria por invalidez): quando a incapacidade é definitiva, sem perspectiva de reabilitação.

Quem Tem Direito?

Para ter acesso ao benefício, é necessário:

  1. Qualidade de segurado (estar contribuindo ou dentro do período de graça);
  2. Cumprimento da carência mínima de 12 contribuições mensais (salvo exceções);
  3. Comprovação da incapacidade por meio de laudo médico e perícia do INSS.

Importante: algumas doenças isentam o segurado da carência mínima. Falaremos disso a seguir.

Doenças Pouco Conhecidas Que Também Podem Garantir o Benefício

Muitos segurados deixam de procurar seus direitos por acharem que sua doença “não é grave o suficiente”. Veja abaixo algumas doenças que, comprovando a incapacidade, podem sim gerar direito ao benefício:

Fibromialgia

Apesar de não ser visível nos exames, a fibromialgia causa dores crônicas, fadiga e distúrbios do sono, podendo tornar o trabalho inviável.

Depressão e Transtornos de Ansiedade

Transtornos mentais sérios podem afetar a concentração, rotina e desempenho. Se diagnosticados e com tratamento adequado, podem fundamentar a concessão de benefícios.

Síndrome do Pânico

Crises recorrentes de pânico são debilitantes e podem tornar o convívio social e profissional insustentável.

Lúpus

Doença autoimune que pode afetar órgãos vitais e provocar grande limitação funcional.

Doenças da Coluna (hérnia de disco, lombalgia crônica)

Muitos profissionais com atividades físicas ou sedentárias desenvolvem essas doenças e não conseguem mais exercer suas funções.

Tendinite Crônica e Lesões por Esforço Repetitivo (LER/DORT)

Comuns em digitadores, motoristas, trabalhadores da indústria e comércio. Quando em estágio avançado, inviabilizam o trabalho.

Doença de Crohn e Outras Doenças Inflamatórias Intestinais

Podem causar crises frequentes, dores, fadiga e dificuldades para manter uma jornada de trabalho.

Hepatite Crônica, HIV e Outras Doenças Sistêmicas

Mesmo quando controladas, algumas dessas condições podem trazer efeitos colaterais ou complicações que justificam a incapacidade.

Atenção: Nem Toda Doença Dá Direito ao Benefício — Mas Toda Incapacidade Sim

É fundamental entender que não é a doença em si que garante o benefício, mas sim a incapacidade para o trabalho que ela causa. Por isso, o mais importante é comprovar, com exames e relatórios médicos, que você não consegue desempenhar suas atividades habituais.

Como Solicitar o Benefício por Incapacidade

  1. Acesse o site ou aplicativo Meu INSS;
  2. Agende um pedido de “Auxílio por Incapacidade Temporária”;
  3. Junte todos os laudos, exames e atestados médicos;
  4. Compareça à perícia médica do INSS no dia e horário agendado.

Precisa de Ajuda? Conte com um Advogado Especializado

Se você teve seu benefício negado, mesmo apresentando laudos médicos consistentes, é fundamental contar com um advogado previdenciário especializado. Ele poderá analisar seu caso, entrar com recurso administrativo ou ação judicial e garantir que seus direitos sejam respeitados.

Muitos brasileiros deixam de receber benefícios legítimos por falta de orientação. Não deixe isso acontecer com você.

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Esse artigo foi escrito por:

Dr. André Oliveira

Dr. André Oliveira

Com uma atuação sólida e comprometida, o advogado Dr. André Oliveira é referência na área do Direito Previdenciário, oferecendo um trabalho pautado pela ética, excelência técnica e proximidade com cada cliente.
Ao longo dos anos, construiu uma trajetória marcada pela escuta atenta, pelo olhar humanizado e pela busca constante das melhores soluções jurídicas para quem precisa garantir seus direitos junto ao INSS.
Cada caso é conduzido com responsabilidade, sensibilidade e profundo conhecimento da legislação previdenciária. Mais do que processos, o foco está nas pessoas — em suas histórias, lutas e conquistas.

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